Ferreira Nunes, que liderou a elaboração das classificações dos árbitros, fala à TSF para explicar critérios e desejar boa sorte a quem lhe sucede.
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O antigo responsável pela secção de classificações do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, Ferreira Nunes, fala primeira vez sobre as classificações conhecidas na segunda-feira e que ditaram o primeiro lugar de Artur Soares Dias e a despromoção de Cosme Machado.
Garante Ferreira Nunes que o processo foi transparente e não está preocupado com um eventual recurso de Cosme Machado: "Fui informado que hoje na comunicação social falaria nisso, mas não estou nada preocupado com isso porque o processo está transparente".
Já sobre o facto de Jorge Sousa e Vasco Santos não terem classificação o ex-dirigente esclarece que "as classificações representam o que se passou durante a temporada, ou seja, Jorge Sousa não teve elementos suficientes para ser classificado porque não fez o mínimo de 20 vez e Vasco Santos exatamente a mesma coisa".
No caso de Carlos Xistra, o árbitro de Castelo Branco vai deixar a categoria de internacional em janeiro e Ferreira Nunes sublinha que dois anos consecutivos abaixo do 12º lugar ditam a perda desse estatuto.
Já sobre os recursos na Comissão de Análise e Recurso (CAR), Ferreira Nunes reconhece que para "uns subiram e outros desceram", mas dos 1000 jogos analisados apenas 6% foram alvo de processos.
Aos novos dirigentes que ontem tomaram posse, Ferreira Nunes deseja boa sorte mesmo que tenham começado com o percalço da renuncia de Aurélio Afonso.
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