O projeto nasceu na Lapa, um dos bairros mais boémios da cidade mas também algo decadente.
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Chefes de cozinha famosos abriram um novo espaço no Rio. O Refettorio Gastromotiva não seria notícia não fosse o facto de utilizar comida das Olimpíadas, que iria para o lixo, em refeições de luxo para pessoas em situação vulnerável.
Por dia, são servidos cerca de 70 jantares, composto por três pratos, preparados por 25 chefs voluntários.
A ideia é fruto de dois gigantes da Gastronomia, o italiano Massimo Bottura, e o brasileiro David Hertz.
Perante a oportunidade dos Jogos e o drama do desperdício alimentar, meteram mãos à obra e encontraram os apoios mínimos para arrancar com o projeto.
Assim nasceu o espaço, semelhante a um armazém em vidro fosco. Lá dentro, a cozinha é aberta e dá para a sala das refeições. A decoração é simples, o mobiliário é de madeira prensada, e o ambiente acolhedor, simples mas convidativo.
O objetivo é que o Refettorio Gastromotiva possa ser um legado das Olimpíadas a partir de setembro. Para isso, ao almoço as refeições serão pagas e abertas ao público, e ao jantar será mantida a vertente social.