Mário Santos frisou que «é preciso definir estrategicamente e com tempo o que se quer fazer e até onde podemos ir» nos próximos Jogos Olímpicos.
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O chefe da Missão Olímpica Portuguesa considerou fundamental definir desde já estratégias para os Jogos Olímpicos de 2016, uma vez que o «Rio de Janeiro é já amanhã».
«O desporto e os resultados desportivos não se obtêm de um dia para o outro», afirmou Mário Santos, que recordou que «metade dos trabalho já está feito ou se não está feito é impossível fazê-lo nesta altura».
Para Mário Santos, «é preciso definir estrategicamente e com tempo o que se quer fazer e até onde podemos ir, porque é muito difícil querermos fazer grandes participações».
«Temos de definir se temos condições para o fazer em muitas modalidades e com muitos atletas», acrescentou este responsável, que defende que o «melhor é termos os pés bem assentes na terra, dando pequenos passos, mas que sejam para a frente».
Lembrando que «sem ovos não se fazem omoletes», Mário Santos recordou que «não é por acaso que uns países têm muitos resultados e outros não têm os resultados que ambicionam».
«Não podemos no final do dia deixar a carga toda com atletas e treinadores», concluiu Mário Santos, que considerou que a participação portuguesa em Londres foi positiva apesar de apenas uma medalha de prata ter sido conquistada.