Ronaldo reage a acusação de violação: "É um crime abjecto. Nada me pesa na consciência"
Jogador reage a polémica, através das redes sociais, sobre a alegada violação a uma mulher norte-americana, em 2009.
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Cristiano Ronaldo rejeita as acusações no caso que envolve o seu nome numa alegada violação a uma mulher norte-americana. O caso remonta a 2009 e terá acontecido em Las Vegas, nos Estados Unidos.
Numa publicação no Twitter, o craque português considera "a violação um crime abjeto", contrário naquilo em que acredita. "Não vou alimentar o espetáculo mediático montado por quem se quer promover à minha custa", diz o internacional português.
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As autoridades norte-americanas confirmaram a reabertura do processo em que uma mulher, Kathryn Myorga, acusa Cristiano Ronaldo de a ter violado num hotel em Las Vegas, em 2009.
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O caso terá sido reaberto no último mês, depois de a mulher ter apresentado novas informações sobre a alegada violação, colaborando com as autoridades na investigação.
"O caso foi reaberto e os nossos investigadores estão a analisar as informações dadas pela vítima", disse a polícia na segunda-feira, acrescentando que em 13 de junho de 2009 foi apresentada uma queixa e que a sua autora foi submetida a um exame médico, mas não forneceu dados sobre os factos alegados nem a descrição do suspeito.
O processo, tornado público pela revista alemã Der Spiegel, já tinha sido divulgado em 2017 em documentos difundidos pela plataforma Football Leaks.
Kathryn Mayorga alega que, enquanto mudava de roupa na casa de banho, Cristiano Ronaldo lhe terá pedido para executar atos sexuais, empurrando-a depois para o quarto e violando-a.
O processo refere que, depois de terminada a agressão sexual, Cristiano Ronaldo terá deixado Kathryn Mayorga sair do quarto, pedindo desculpa e afirmando que, normalmente, costumava ser "um cavalheiro".
A norte-americana conta ainda que na altura terá sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325 mil euros (375 mil dólares), assentimento que os seus advogados consideram não ter valor legal.