Ao quinto dia da 29.ª edição Universíadas, que decorrem em Taipei, chegaram duas medalhas para Portugal: por Francisco Belo no lançamento do peso e prata por Rui Bragança em taekwondo.
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Depois de um ano sem combater em -58kg, Rui Bragança voltou à categoria que lhe deu os melhores resultados da sua carreira, e voltou às medalhas, algo que não acontecia desde o Europeu em 2016. O atleta português garantiu a prata nas Universíadas em Taipei depois de vencer quatro combates, perdendo apenas a final para o indiano Hadi Tiranvalipour.
Em declarações à TSF, o atleta português realçou a importância desta medalha depois de um ano complicado e de uma tentativa falhada de subir de categoria dos -58kg para os -68kg.
"Ter a prata nas Universíadas foi muito importante, não só por serem as minhas últimas, mas também por ter passado um ano sem combater na categoria de 58kg. Tentei ir para os -68kg, porém as coisas não correram bem. Depois de analisar as coisas, decidi voltar aos -58kg, estive um ano sem fazer dietas, e tinha receio de como as coisas podiam correr", começou por explicar.
O balanço no fim de contas é positivo e assume que a final ficou decidida em pormenores de sorte e azar: "Fiz combates muito bons e mesmo a final foi decidida por momentos de sorte dele e azar meus, mas gostei muito da experiência e de voltar aos -58kg desta forma".
Terminado que está o curso de medicina na Universidade do Minho, Rui Bragança despede-se das Universíadas com duas medalhas de prata: uma conquistada na edição de 2015 em Gwangju, Coreia do Sul, e outra agora dois anos depois.