
Rui Costa
Global Imagens/José Mota
Rui Costa, o português que ontem ganhou, pelo segundo ano consecutivo, a Volta à Suíça em bicicleta, chegou ao final da tarde ao Porto. A TSF foi esperá-lo, juntamente com familiares e admiradores.
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O corredor, natural de Aguçadoura, freguesia da Póvoa de Varzim, foi hoje recebido de forma entusiástica por cerca de uma centena de pessoas no aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, após regressar da prova helvética, surgindo na porta das chegadas com a camisola amarela vestida.
«É bom trazer o ciclismo português ao mais alto nível e poder mostrar a bandeira nacional. É bom para a modalidade no país, que, apesar de não estar a passar um bom momento, certamente vai recuperar», disse o ciclista.
Rui Costa referiu que «apesar das boas prestações, não esperava vencer esta prova», e que o último dia da competição acabou por ser decisivo para o sucesso.
«Ganhar duas vezes seguidas é formidável. A liderança do ano passado era um peso extra, mas, no contra-relógio, o diretor da equipa passou-me as melhores indicações, e após a subida já só pensava em vencer a etapa e conquistar a camisola amarela», partilhou.
Saboreado este êxito, Rui Costa está já a pensar na participação na Volta à França, mas, por enquanto, não quis traçar objetivos concretos para a sua prestação na prova rainha do ciclismo mundial.
«O Tour é uma prova que muitos atletas sonham ganhar, e eu não sou diferente. Mas são provas muito complicadas», disse o corredor, acrescentando: «Há quatro anos que faço o Tour e sei bem como é. Na primeira semana há sempre muitas quedas, prefiro deixar passar esse tempo e depois tirar conclusões».
O atleta poveiro, que não escondeu a surpresa pela receção protagonizada por amigos, familiares e apoiantes, vai dar agora prioridade à recuperação do esforço despendido, mas participará ainda, em solo luso, em duas provas do campeonato nacional.