
O vice presidente Rui Gomes da Silva fala em «roubo...de Vaticano», perante a arbitragem em Coimbra; Xistra é um dos nomes que «devem ser impedidos» de apitar jogos dos encarnados.
Corpo do artigo
O dirigente encarnado sustenta, numa conversa com a TSF, que o Benfica e Vitor Pereira, presidente do Conselho de Arbitragem da Federação Portuguesa de Futebol, «já tinham sido avisados do que podia acontecer ontem à noite em Coimbra». Por isso, apela a que se investiguem as nomeações dos árbitros em Portugal, já que os prejuízos são «sempre para os mesmos».
«Quem dirige a arbitragem» deveria impedir a escolha de nomes como Pedro Proença, Olegário Benquerença, Carlos Xistra, Soares Dias, João Capela, Hugo Miguel e Rui Silva para os jogos dos encarnados. «Nos últimos 5 anos prejudicaram sempre a mesma equipa», afirma Rui Gomes da Silva.
Quanto a premeditação ou não, na forma como Carlos Xistra ajuízou os lances, «o que se passou Coimbra é difícil de explicar. As duas únicas oportunidades da Académica de Coimbra foram criadas pelo sr. Carlos Xistra», referindo-se Rui Gomes da Silva aos dois penalties assinalados a favor dos «estudantes».
Rui Gomes da Silva não tem mesmo dúvidas em classificar a atuação de Carlos Xistra como «um roubo...de Vaticano», usando uma expressão que recebeu sob forma de mensagem no telemóvel pouco depois do jogo terminar.
Este membro da direção encarnada lembra ainda o episódio em que Ricardo Santos, o assistente de Pedro Proença que não validou o célebre fora de jogo a Maicon no Benfica - FC Porto da época passada e que admitiu ter errado nesse lance específico, quando esteve presente numa homenagem da Associação Futebol do Porto, recentemente.
Para Rui Gomes da Silva, Vitor Pereira deve esclarecer «quem manda de facto na arbitragem». Se é o presidente do conselho ou outros elementos como «Antonino Silva e Domingos Gomes».