Rui Patrício garantiu hoje que a seleção nacional não se deixa influenciar por pressões externas e está a trabalhar para fazer um grande Mundial2014. Rejeitou ainda que esteja em vantagem na titularidade pela baliza portuguesa.
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Rui Patrício, questionado sobre um estudo que só dá 1 por cento de possibilidades à seleção portuguesa de ganhar o Mundial, respondeu: «Não percebo muito de matemática. Focamo-nos no que temos de fazer. Não nos preocupamos com o que vem de fora».
O guarda-redes, que recusou partir em vantagem na luta pela titularidade da baliza da seleção nacional, desdramatizou um eventual resultado negativo frente aos alemães, grandes favoritos ao título mundial, lembrando a campanha da equipa das quinas no Campeonato da Europa de 2012.
«O primeiro jogo é muito importante, porque pode dar um bom fôlego para que resta da fase de grupos, mas o mais importante é nunca desistir, como aconteceu em 2012, em que, mesmo perdendo com a Alemanha, conseguimos dar a volta», observou Rui Patrício.
O guarda-redes referia-se à derrota por 1-0 sofrida frente à Alemanha, na estreia no Euro2012, que não impediu a seleção de atingir as meias-finais.
Rui Patrício manteve-se fiel ao discurso de Paulo Bento e de todos os jogadores convocados que têm falado aos jornalistas, assinalando que todas as atenções estão voltadas para os jogos na fase de grupos, pois não vale a pena «pensar no segundo degrau sem passar o primeiro».
Portugal vai defrontar seleções de três continentes no Grupo G da fase final, pois, além da Alemanha, vai medir forças com os Estados Unidos e o Gana, «três adversários completamente diferentes», que levam Rui Patrício a alertar para a importância de «preparar muito bem» cada jogo.
Apesar de ter sido a primeira escolha de Paulo Bento durante a fase de apuramento europeia, Rui Patrício rejeitou que isso lhe confira qualquer vantagem na hora de disputar o seu primeiro Campeonato do Mundo, «o sonho de qualquer jogador».
«Não parto, nem nunca parti [em vantagem]. Temos um grupo fantástico e trabalhamos todos para o mesmo. Vai ser um estágio em que vamos trabalhar muito e quem for chamado com certeza vai ajudar Portugal», considerou Rui Patrício, lembrando que Beto esteve «muito bem» nesta época.