Bracarenses conquistaram o troféu pela terceira vez frente e frente a um estreante em finais.
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O SC Braga venceu este sábado a Taça da Liga pela terceira vez ao derrotar o Estoril nos penáltis (5-4) depois de um empate a uma bola durante os 90 minutos. Cassiano fez o primeiro golo do jogo aos seis minutos, Ricardo Horta empatou ainda antes do intervalo e, na hora da verdade, foi Tiago Araújo quem falhou o seu penálti para dar o troféu aos minhotos.
Pelos bracarenses, marcaram dos 11 metros Ricardo Horta, Moutinho, Abel Ruiz, Pizzi e Al Musrati. Pelo Estoril, fizeram-no Volnei, Marqués, Heriberto e Wagner Pina, mas Tiago Araújo falhou a baliza no quinto penálti.
A jogar a sua primeira final, foi o Estoril quem entrou melhor no jogo, com especial destaque para o ponta de lança Cassiano, que aos três minutos já conquistava um penálti. Foi desmarcado por um passe diagonal de João Marques e, no duelo com José Fonte, sofreu um toque que desequilibrou quase na pequena área.
Depois de ver as imagens do VAR, Fábio Veríssimo assinalou para a marca dos 11 metros e o próprio Cassiano fez o resto: pegou na bola, rematou-a para a sua direita, não enganou Daniel Figueira, que se atirou na direção certa, mas fez o golo na mesma.
Os bracarenses perceberam que precisavam de entrar na linha para fazer frente a esta equipa do Estoril e, à capitão, foi Ricardo Horta quem assumiu esse papel. A aproveitar um pontapé de canto batido do lado esquerdo diretamente para ele, e de fora da grande área, soltou um remate em vólei, e de primeira, que só parou no fundo das redes defendidas por Daniel Figueira.
O golo do empate acalmou o jogo e, principalmente, o ímpeto com que o Estoril tinha entrado em campo. A colecionar cartões amarelos até ao intervalo, - três contra dois dos minhotos - os canarinhos pareciam precisar do intervalo para respirar e, acima de tudo, perceber como podiam voltar a encontrar o caminho para a baliza de Matheus.
As ideias não voltaram propriamente refrescadas dos balneários e, a perceber isso mesmo, foi Artur Jorge quem começou por mexer a partir do banco, lançando Roger para o lugar de Djalo. Vasco Seabra respondeu com as entradas de Marqués e Holsgrove e saídas de Koindredi e Cassiano, que apresentou queixas ao longo do jogo desde que sofrera o penálti logo aos três minutos.
Mais tarde, abdicou de Pedro Álvaro para lançar Volnei numa defesa que era pouco ameaçada pelo SC Braga. Os minhotos não conseguiam chegar à baliza de Daniel Figueira com grande perigo e Artur Jorge acabou por recorre a dois "pesos pesados" do futebol bracarense: Pizzi e Al Musrati - de volta aos relvados - para os lugares de Zalazar e Vítor Carvalho.
A estratégia pareceu resultar, pelo menos até aos 90 minutos, já que foi ao SC Braga que sorriram as melhores ocasiões de golo, por Abel Ruiz, que encontrou em Dani Figueira um adversário à altura. Como ninguém se destacou, foi preciso ir a penáltis.
Onze do SC Braga: Matheus, Victor Gomez, Fonte, Paulo Oliveira, Borja, Vítor Carvalho, Moutinho, Zalazar, Ricardo Horta, Alvaro Djaló e Abel Ruiz
Onze do Estoril: Daniel Figueira, Wagner Pina, Vital, Pedro Álvaro, Mangala, Tiago Araújo, Mateus Fernandes, Koindredi, João Marques, Guitane e Cassiano
O jogo foi arbitrado por Fábio Veríssimo, auxiliado por Pedro Martins e Hugo Marques. O VAR foi Luís Godinho.
Suplentes do SC Braga: Tiago Sá, Serdar, Al Musrati, Roger, Mendes, Rony Lopes, Pizzi, Chissumba e Soumaré
Suplentes do Estoril: Carné, Raúl Parra, Volnei, Holsgrove, Marqués, João Carlos, Jovic, Mor Ndiaye e Heri