Os dragões venceram o Sporting por 2-1 em Alvalade.
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O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, congratulou-se com a vitória do FC Porto sobre o Sporting por 2-1 neste domingo, assumindo que foi um jogo complicado e dando os parabéns a todos os intervenientes.
"Percebemos e respeitámos aquilo que é uma equipa do Sporting com princípios e que, como já disse algumas vezes, são fáceis de decifrar, mas contrariar é mais difícil. Muita largura, uma dinâmica muito forte na frente, tanto em apoio com na profundidade, um excelente Sporting e onde queria que, estrategicamente, fossemos muito competentes, com fomos. Os jogadores interpretaram aquilo que nós quisemos. Obviamente que houve, aqui ou acolá, algumas falhas que permitam ao Sporting ter uma ou outra ocasião para fazer golo", referiu o treinador no final do jogo.
"Mas foi um jogo muito equilibrado, muito competitivo, com se previa. E penso que, dentro de um jogo difícil, as três equipas estão de parabéns", complementou.
Rúben Amorim surpreendeu nos onze jogadores que lançou de início, mas não apanhou Sérgio Conceição descalço: "O que muda são as características dos jogadores. Depois temos a oportunidade de falar antes de entrar em campo. Sabemos que o Nuno Santos é um jogador diferente do Fatawu, porque procura muito as ações de cruzamento e é excelente nesse momento do jogo. O Fatawu já é um bocadinho mais desequilibrador no um para um. Nós sabíamos que, já o disse várias vezes, hoje em dia não há segredos. Há, sim, preparar um plano."
"Obviamente que se me perguntasse se achava que não ia jogar o Nuno Santos, o Paulinho o Morita, não contava. Mas o nosso plano não ia mudar. Íamos ter atenção a um ou outro pormenor que nestes jogos pode ser decisivo, e nisso os jogadores foram bravos, muito competentes", assumiu.
Sérgio Conceição, que já não pôde contar com vários jogadores por lesão, lamentou a densidade competitiva que leva a estes problemas.
"A prova disso é que hoje o Galeno e o Uribe saíram magoados, a juntar a outros seis que estão magoados, porque damos o máximo todos os dias. E o que fui vendo e mexendo na equipa teve a ver exatamente com essas debilidades físicas que estávamos a ter, com a importância que tínhamos de controlar a largura do Sporting e os muitos cruzamentos na parte final do jogo, que era normal, e daí as substituições que fiz", conclui.