No dia em que termina o prazo, para que os clubes dos campeonatos profissionais façam prova da ausência de dívidas aos jogadores, por forma a poderem fazer novas inscrições, Joaquim Evangelista pede mais responsabilidade e considera o cenário grave.
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O Sindicato do Jogadores continua a classificar como «muito grave» a situação dos salários em atraso, tanto no futebol profissional, como não profissional.
Em declarações à TSF, o presidente Joaquim Evangelista garantiu «total disponibilidade do sindicato para ajudar a resolver a situação», mas também alertou «para a forte possibilidade de alguns jogadores poderem avançar com processos judiciais, sendo legitima essa decisão».
O sindicato garante que «mais importante que apontar o dedo aos devedores, será haver consciência de que se não podem pagar cem, devem pagar 50.
A decisão e responsabilidade é dos dirigentes e não dos jogadores», referiu Joaquim Evangelista, alertando para que «na reabertura do mercado, não pode valer tudo, tem de de haver disciplina».
O fundo de solidariedade criado acaba por ser apenas um complemento de ajuda em casos extremos e considerado «irrisório», quando comparado com o espanhol.
O sindicato espera que a Federação e Liga de Clubes continuem sensíveis ao problema e que contribuam para o seu reforço.