Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, lamenta a decisão da World Athletics de adiar o evento de pista coberta para 2021.
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A Associação Internacional de Federações de Atletismo (World Athletics) anunciou, esta quarta-feira, o adiamento, por um ano, dos Campeonatos do Mundo de atletismo em pista coberta que estavam previstos para Nanjing, na China, de 13 a 15 de março, devido ao surto de coronavírus.
Jorge Vieira, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo (FPA), admite à TSF que o adiamento do evento é "uma grande frustração para os atletas que já estavam a preparar-se para participar no Mundial", mas considera que é uma medida necessária para evitar a propagação do vírus pelo mundo.
No que diz respeito ao adiamento das provas para 2021, Jorge Vieira sublinha também que esse é o ano dos Campeonatos Europeus e juntar as duas provas "seria muito original, mas não é compatível em termos de calendário". Ainda há muitas interrogações relativamente ao futuro tanto do Campeonato Mundial como do Campeonato Europeu, até porque "não é compatível haver duas provas internacionais no mesmo ano". Para o presidente da FPA, a decisão mais sensata seria a anulação dos Mundiais.
Em relação às questões financeiras, o líder da FPA ainda não sabe se será possível recuperar as despesas, nomeadamente com a compra das viagens.
Portugal tinha sete atletas com participação prevista no evento. Nelson Évora e Pedro Pichardo no triplo salto, Lorene Bazolo na prova dos 60 metros, Francisco Belo no lançamento do peso e Patrícia Mamona, Susana Costa e Evelise Veiga nas provas femininas de triplo salto.
Ainda não há datas para o próximo Campeonato do Mundo de atletismo de pista coberta, mas é possível que se mantenha em Nanjing.