Tudo se resume a um artigo "feito à medida" do presidente do Sporting e que merece o repúdio da equipa leonina.
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O representante do Sporting na AG da Liga promete "consequências jurídicas" para o texto do artigo 136º-A, que o Benfica fez aprovar com apenas sete votos e remete para cigarros eletrónicos, saliva e substâncias expelidas na direção de terceiros, na zona técnica.
Bruno Mascarenhas, representante do Sporting na Assembleia Geral (AG) da Liga a decorrer, esta segunda-feira, no Porto, acusou o Benfica de introduzir "à má fila" uma redação do artigo 136º-A do Regulamento Disciplinar que constitui "uma indignidade" e "uma palhaçada".
No texto do artigo relativo ao "uso de expressões ou gestos ameaçadores ou indignos" é descrito como "revelador de indignidade agravada o ato de fumar na zona técnica, incluindo cigarros eletrónicos, e expelir fumo ou quaisquer outras substâncias, tais como saliva, na direção de dirigentes, jogadores ou quaisquer outros agentes desportivos".
Um artigo que remete para o que se passou entre o presidente do Sporting Bruno de Carvalho e o presidente do Arouca, Carlos Pinho.
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O sportinguista Bruno Mascarenhas abandonou por momentos a Assembleia Geral da Liga para dar conta aos jornalistas o que se passou com esta votação. O texto que leva a saliva e o cigarro eletrónico aos regulamentos passou com sete votos (os clubes da I Liga têm dois votos e os da II Liga apenas um), o do Benfica, "Arouca, Vitória de Setúbal" e o que "João Tomás, um ex-jogador do Benfica" assegurou, como representante do Famalicão".
"Sporting e FC Porto votaram contra, e todos os outros assobiaram para o lado, o que é mau", criticou Bruno Mascarenhas, numa alusão às 36 abstenções.
"Isto é uma perseguição ao nosso presidente. A Liga, a Federação Portuguesa de Futebol e toda a gente que saiba que esta aberração terá consequências jurídicas nos locais próprios", assegurou, antes de regressar à reunião.