A reunião magna foi convocada com o objetivo de decidir o afastamento ou a continuidade de Bruno de Carvalho à frente do Sporting.
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As urnas da primeira Assembleia Geral (AG) de destituição da história do Sporting, na qual os sócios do clube vão decidir o futuro do presidente, Bruno de Carvalho, abriram às 14h50.
A reunião magna foi convocada com o objetivo de decidir o afastamento ou a continuidade de Bruno de Carvalho, figura central de uma crise que se agudizou com a perda do segundo lugar na I liga de futebol e a invasão de adeptos à Academia do Sporting, em Alcochete.
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No exterior do Altice Arena, várias centenas de sócios aguardam nas filas para poderem entrar e votar. Do interior do pavilhão ouvem-se algumas manifestações mais ruidosas dos sócios, sendo a mais audível foi quando Jaime Marta Soares deu início aos trabalhos. Recorde-se que esta AG está interdita à comunicação social.
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Horas antes do arranque dos trabalhos, à entrada para a AG, o antigo diretor clínico do Sporting Frederico Varandas afirmou que os sócios 'leoninos' estão "fartos da cultura de ódio" existente e manifestou o desejo de que Bruno de Carvalho marque presença na Assembleia Geral (AG) extraordinária.
"Estou aqui porque não houve eleições, porque Bruno de Carvalho não quis. Vou votar sim, porque é o sim que leva às eleições. Caso haja destituição, quero eleições, sem pressionar os órgãos sociais", afirmou o médico.
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Bruno de Carvalho, que em fevereiro viu uma larga maioria de sócios legitimar o seu mandato - aprovando alterações aos estatutos e ao regulamento disciplinar, e a continuidade dos órgãos sociais -- é o primeiro presidente a enfrentar a possibilidade ser afastado em quase 112 anos de história do clube.
Eleito em 2013 e reconduzido em 2017, Bruno de Carvalho considerou, desde o início, que a AG é ilegal, e disse, mais tarde, que não marcaria presença no plenário que decorre no Altice Arena, em Lisboa. Em vésperas da AG, o presidente 'leonino' afirmou que se afasta do cargo se a sua destituição for votada de forma fidedigna.
A AG foi convocada por Jaime Marta Soares em 24 de maio, numa altura em que presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG) já tinha dito publicamente que se demitira, embora nunca tenha formalizado o pedido.