Apesar de prever fugas na tirada, o comentador Carlos Marta acredita que algumas equipas quererão discutir a vitória nas poucas etapas desta prova propícias para chegadas em pelotão.
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Os sprinters vão ter uma palavra a dizer na segunda etapa da Volta a Portugal, uma tirada de dificuldade média que liga Oliveira do Bairro à Trofa, na distância de 190,5 quilómetros.
Em declarações à TSF, Carlos Marta acredita que os ciclistas mais atrasos na classificação vão tentar entrar em fugas para chegarem isolados à meta, contudo, isso não deverá acontecer numa etapa com uma contagem de montanha de quarta categoria e três metas volantes.
«Entre as equipas que partiram para a Volta a Portugal, algumas terão sprinters de qualidade que quererão nas poucas etapas que têm para chegar ao sprint estar para discutir a vitória», explicou o comentador da TSF para assuntos do ciclismo.
Carlos Marta acredita que estas equipas acabarão por «controlar a corrida para que o pelotão chegue compacto e depois sejam os sprinters a mostrarem que há sprinters de qualidade nesta Volta a Portugal».
Por seu lado, o diretor desportivo da LA-Antarte diz quer o objetivo desta etapa é defender o segundo lugar de Hugo Sabido, que tem 35 segundos de atraso para o líder Joy Thomson.
Também ouvido pela TSF, Mário Rocha lembra que «há equipas com interesse em vencer a etapa e que têm de recuperar o tempo que perderam para o Hugo Sabido» e espera que a «equipa do líder também assuma as despesas da corrida».
Este responsável da LA-Antarte considera mesmo assim que será «muito difícil» que Sabido chegue à camisola amarela já nesta etapa, que não é muito propícia «para fazer a diferença», crendo que é mais viável que o português alcance a liderança da Volta apenas na terceira tirada.