À saída do campo da Mata, em Caldas da Rainha cantava-se pelos avenses. Depois do mini-jamor, que venha a final, dizem os sócios.
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O Desportivo das Aves está na final da Taça de Portugal pela primeira vez. O jogo deu da meia-final deu para sofrer, conta Armando Silva, o presidente do clube, representante máximo dos sócios, ainda emocionado à saída do Campo da Mata. "Em 87 anos de história, um clube de uma vila com 8.500 habitantes, um clube que nunca desceu das ligas profissionais. Subiu à primeira duas ou três vezes e desceu. Mas este ano está a consolidar-se na primeira. É uma história, estou muito feliz", refere.
Na porta de saída estava também o presidente da junta de freguesia da Vila das Aves, Joaquim Faria. Também ele sócio e antigo jogador clube. "Joguei futebol nos Aves até aos meus 18 anos, e por isso tenho raízes no clube da vila também". Confessa que as condições do clube são hoje muito melhores do que nos tempos em que era jogador, mas nada supera a alegria, refere, de ver o clube da terra na final da Taça de Portugal.
E sobre o jogo, houve um susto para os avenses, confessa o sócio Miguel Marques. Veio o prolongamento, e depois da festa. Em dose dupla. "O aperto deu-se mas nós acreditamos sempre, até ao final. A força do Desportivo das Aves estava presente, em todo o trajeto que temos feito na Taça, e dia 20, vou estar lá, no Jamor".
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