Tal como já se vê na Alemanha, o futebol português regressa sem público nas bancadas. A retoma acontece esta quarta-feira, em Portimão e Famalicão.
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É em pleno estado de calamidade no país que o futebol regressa. Após 87 dias, a bola volta a rolar na I Liga. O primeiro encontro, desde a suspensão devido à pandemia do novo coronavírus, realiza-se em Portimão.
A TSF testemunhou, no local, aquilo que as autoridades de saúde exigiram. O Portimonense-Gil Vicente é o jogo que abre uma nova era: futebol sem adeptos nas bancadas. Dentro do estádio, a minutos do início do encontro, estavam apenas os protagonistas - jogadores e respetivo staff de cada equipa - e jornalistas. E todos de máscara.
Tal como ditam as regras impostas pela Direção-Geral da Saúde, no exterior do palco do jogo, não havia adeptos. Apenas polícia para evitar aglomerados, que estão proibidos.
FC Porto em Famalicão
Mas no Norte do país o cenário era outro. O primeiro grande a entrar em campo é o atual líder do campeonato. Frente a frente estão FC Porto e Famalicão, a equipa sensação do campeonato.
Com a promessa dos Super Dragões, que garantiram que iam apoiar a equipa no exterior do Estádio do Famalicão, a presença policial fazia-se sentir.
O pontapé de saída da partida está agendado para as 21h15.
O Governo decidiu permitir a retoma da I Liga no fim de semana de 30 e 31 de maio, mas a Liga de clubes apontou o regresso para 4 de junho. Acabaria por antecipar a data do arranque, depois de aprovados 16 dos 18 recintos dos clubes da competição e da Cidade do Futebol, casa emprestada para Belenenses SAD e Santa Clara.
Os 90 últimos jogos da I Liga, entre os quais os "quentes" FC Porto-Sporting, a 15 de julho, e Benfica-Sporting, na última jornada, vão ser disputados numa "maratona" praticamente diária até 26 de julho.
Após esse dia vai ser disputada a final da Taça de Portugal, igualmente à porta fechada, em local e data a designar.
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