Topo do futebol europeu e nova academia podem levar Pinto de Costa a recandidatar-se
Líder portista critica quem quer se presidente do FC Porto "por obsessão" e garante que não se recandidatará se houver alguém "que toda a gente viu, quer que seja, e aceita ser, como missão," presidente.
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O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, ainda não anunciou oficialmente se vai ou nãor recandidatar-se à presidência do clube, mas explicou numa entrevista à RTP os projetos que o poderiam levar a fazê-lo, deixando também críticas a quem tem a “obsessão” de ocupar o seu cargo.
“O que é que me pode fazer recandidatar? Primeiro, tenho um projeto que é ter a equipa de futebol novamente nos primeiros lugares da Europa. Depois quero ver a academia, realmente ter a certeza de que ela se faz e vai ser a melhor academia de Portugal”, apontou o atual líder portista.
Esta quarta-feira, o ex-treinador portista André Villas Boas apresentou oficialmente a sua candidatura à presidência e Pinto da Costa, sem se referir diretamente ao potencial sucessor, deixou uma pergunta no ar: “Então os nossos inimigos é que apoiam um candidato para o meu clube? Aqui há gato, não é? E eu, mesmo gostando de animais, desse tipo de gatos não gosto.”
Para o atual líder portista, este pode também ser um “argumento” para decidir de forma "diferente” daquela que "pessoalmente” seria “melhor”, sem no entanto a identificar.
Noutro conjunto de críticas, Pinto da Costa observa também que há quem queira ser presidente “porque é uma obsessão que tem”.
"Não é servir o FC Porto, não é ser diretor do FC Porto como eu fui”, recorda, apontando que começou como "chefe de secção” na década de 1960.
“Agora, quando vejo uma pessoa que tem obsessão, quer ser o presidente... Mas que percurso teve, o que sabe? Se eu visse que havia uma pessoa que toda a gente viu, quer que seja, e ele aceita ser, como missão, eu não me recandidataria de certeza”, garantiu.
Pinto da Costa, de 86 anos, ainda não revelou se concorrerá a um 16.º mandato seguido, numa fase em que é o dirigente com mais títulos e longevidade do futebol mundial, tendo sido eleito pela primeira vez como 33.º presidente da história do clube em abril de 1982.