Tribunal a favor da Superliga Europeia. UEFA e FIFA acusadas de "abuso de poder"
O tribunal europeu escreveu no comunicado que a UEFA e FIFA não podem manter um "abuso de poder dominante".
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O Tribunal de Justiça da União Europeia deu esta quinta-feira razão à Superliga Europeia no diferendo que mantinha com a UEFA e a FIFA.
O tribunal europeu escreveu no comunicado, divulgado esta manhã, que a UEFA e FIFA não podem manter um "abuso de poder dominante".
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A UE acrescenta que: "As normas da FIFA e da UEFA que sujeitam qualquer projeto de nova competição de futebol de clubes a autorização prévia, como a Superliga, e que proíbem os clubes e os jugadores de participar nessas mesmas competições, sob pena de sanções, são ilegais", pode ler-se no documento.
A decisão surgiu esta manhã num tribunal sediado no Luxemburgo, com um coletivo de juízes dar a conhecer a sentença do Tribunal de Justiça da União Europeia.
A SuperLiga foi anunciada a 18 de abril de 2021, na altura foi fundada por 12 clubes; AC Milan, Arsenal, Atlético Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham. Mas devido à pressão de vários clubes, jogadores, entidades e até políticos, horas depois de ser anunciado, diversos emblemas fundadores começaram a abandonar o projecto.
Bernd Reichart, o CEO da A22, promotora da Superliga, já reagiu na rede social X : "Ganhámos o direito de competir. O monopólio da UEFA terminou. O futebol é livre. Agora os clubes já não sofrem ameaças e sanações. São livres de decidir o seu próprio futuro. Para os adeptos: vamos transmitir grátis todos os jogos da Superliga. Para os clubes: as receitas estão garantidas".
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