O Sindicato dos Jogadores de Futebol desmente a existência de garantias para o pagamento dos salários em atraso na União de Leiria e diz que tentou uma solução até ao ultimo minuto.
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O presidente do Sindicato dos Jogadores de futebol acusou, este sábado, João Bartolomeu de não estar a falar verdade.
Ao contrário do que afirma o presidente da SAD da União de Leiria, Joaquim Evangelista assegurou que não foi dada qualquer garantia aos jogadores de que os salários em atraso seriam pagos.
Em declarações à TSF, Evangelista garantiu que a decisão de rescindir os contratos foi o culminar de um longo processo.
«O presidente da U. Leiria tem de ter respeito, em primeiro lugar, por ele próprio; depois, tem de respeitar os jogadores e quem procura e procurou ajudá-lo a resolver este problema», afirmou, acrescentando que «há muito tempo que o sindicato procura uma solução».
Joaquim Evangelista garantiu, ainda, que no «último minuto» foi sondado o presidente da Liga de Clubes, Mário Figueiredo.
A Liga de Clubes comentou, sexta-feira, esta polémica num comunicado em que acusou o sindicato de «má gestão» do fundo de garantia salarial e de favorecimento dos atletas da U. Leiria em relação aos restantes que têm salários em atraso.
A este propósito, Joaquim Evangelista sublinhou que não vale sequer a pena fazer grandes comentários.