A UEFA admitiu o FC Porto na Liga dos Campeões para «evitar prejuízos irreparáveis» no caso de o FC Porto ser ilibado de todas as acusações no caso Apito Final. Esta razão é invocada numa acta da UEFA a que a TSF teve acesso.
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A UEFA justificou a admissão do FC Porto na Liga dos Campeões por causa dos «prejuízos irreparáveis» que aconteceriam caso os portistas fossem ilibados de todas as acusações no caso Apito Final.
Na acta realizada após a realização da comissão de apelo do organismo que superintende o futebol europeu é dito que as decisões tomadas sobre a culpabilidade dos portistas em tentativas de corrupção não são definitivas nem executórias.
O documento, a que a TSF teve acesso, acrescenta que basta que o presidente do FC Porto, que foi condenado em primeira instância, recorra da decisão para que o clube beneficie do resultado desse apelo.
A comissão de apelo concluiu ainda que uma decisão das entidades desportivas portuguesas relativa ao recurso de Pinto da Costa nunca será conhecida antes do início da próxima edição da Liga dos Campeões.
Apesar disto, a Comissão de Controlo e Disciplina da UEFA vai reavaliar o caso assim que exista uma decisão definitiva do Conselho da Federação Portuguesa de Futebol.
No documento fica ainda claro que a UEFA considerou contraditórias as explicações da FPF a propósito deste caso com a documentação que forneceu a 15 de Maio e 2 de Junho ao organismo europeu.
A acta acrescenta ainda que outras partes interessadas neste caso, como o Benfica e o V. Guimarães deveriam ter sido ouvidos na parte inicial deste processo.