Há 30 anos, como hoje, o futebol era rei, mas as páginas de desporto já aceleravam para as etapas do rali de Portugal.
Corpo do artigo
Perde ao terceiro set para um tenista da casa, mas Cunha e Silva é o primeiro português a qualificar-se para uma final de singulares num Torneio ATP.
Por isso, os jornais puxam o lustro e falam de uma derrota com brilho no mesmo dia em que chegam às bancas a acelerar. Vai começar o rali de Portugal.
TSF\audio\2018\02\noticias\28\tdm_tenis
São várias páginas e alguns suplementos com muito asfalto e terra batida.
No dia 1 de março, no autódromo do Estoril, quando o comissário baixar a bandeirola verde, Markku Allen completa o rali número 100 do Mundial. O piloto finlandês procura mais um título e é o favorito. Não é por caso que lhe chamam a "velha raposa", estreia a nova máquina italiana, Lancia Delta Integrale, mas será o colega de equipa Massimo Biasion a roubar-lhe o troféu.
Entre os portugueses, Inverno Amaral parte como o melhor candidato. Joaquim Santos e Carlos Bica são outros pilotos nacionais a seguir, mas o campeão nacional com um Renault 11 Turbo foi mesmo o melhor português, com o lugar oito da classificação geral.
O interesse dos italianos da Roma em Paulo Futre também se manifesta nos desportivos nacionais, que seguem à distância os Jogos Olímpicos de Inverno num tempo em que a União Soviética e a República Democrática Alemã (RDA) batiam aos pontos os outros países.
No Canadá ouve-se o hino da URSS com um total de 27 medalhas, 25 para a RDA, e a Suíça, em terceiro lugar, soma 15 medalhas.