Vasco Seabra à TSF: "A minha saída do Estoril, a três dias do arranque dos trabalhos, foi uma surpresa para toda a gente"
Vasco Seabra foi demitido pela administração do clube devido ao "perfil de jogo" apresentado. A TSF falou com o treinador
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Recusou três propostas, em junho, porque queria “dar continuidade” ao trabalho desenvolvido no Estoril, mas acabou por ser despedido, no final de junho, antes do início da pré-época. Sem clube neste momento, o treinador Vasco Seabra aguarda pelo projeto ideal.
Depois do 13.º lugar na 1.ª Liga e da “valorização de jogadores”, como Bernardo Vital, Rodrigo Gomes, Mateus Fernandes, Koba Koindredi ou João Marques, estava "a planear a nova época, juntamente com a administração”. Por isso mesmo, a decisão da direção do clube, que o substituiu por Ian Cathro, apanhou-o desprevenido. “A minha saída do Estoril, a três dias do arranque dos trabalhos, foi uma surpresa para toda a gente”, confessa à TSF.
A justificação dada a Vasco Seabra relacionou-se com “a procura de um perfil de jogo diferente”. “Gostamos de ir atrás do jogo para provocar erros ao adversário […] e, do ponto de vista ofensivo, jogamos muito para a frente. Isso acarreta alguns riscos e foi por aí que nos disseram que queriam outro perfil. Se foi por essas razões ou não, nunca teremos a certeza absoluta”, analisa.
Vasco Seabra está “atento ao mercado interno e externo”, tendo, entretanto, recusado duas propostas, que “não eram as ideais neste momento da carreira”. “Uma delas era muito atrativa financeiramente, com valores muito maiores do que se praticam no mercado português e fora das principais ligas europeias”, adianta.
O grande objetivo, para o técnico de 40 anos, é “consolidar a carreira”, juntando “mais vitórias ao currículo”. Nessa linha, abre a porta a um projeto que não passe apenas por “lutar pela sobrevivência”.
