O incidente entre Luisão e um árbitro no particular com os alemães do Fortuna de Dusseldorf motivou mais uma troca de palavras entre os presidente do Benfica e do FC Porto.
Corpo do artigo
Na casa do Benfica da Batalha, o presidente das "águias" garantiu que «não vai tolerar» aquilo que classificou de «cruzada cobarde» contra Luisão.
Luís Filipe Vieira disse que preferia que o episódio não tivesse acontecido, mas considerou «mesquinho» que alguém ponha em causa «a boa fé» do capitão do Benfica.
Durante o discurso, Vieira fez ainda um comentário aparentemente dirigido ao presidente dos "dragões", Pinto da Costa, que depois da conquista da Supertaça mostrou-se satisfeito com a vitória acrescentando que foi bom para compensar «o triste episódio da Alemanha».
Ora na noite passada, sem nunca referir nomes, Luís Filipe Vieira propôs aquilo a que chamou «um pequeno exercício de memória».
«Vergonha é ser condenado por corrupção desportiva. Vergonha para o país foi saber-se que houve quem corrompesse árbitros com prostitutas e outros esquemas. Vergonha foi todos sabermos o que se passou, quando e como, mas a justiça portuguesa ignorou os factos», afirmou.
As palavras do presidente do Benfica, na Batalha, chegaram pouco depois a Gondomar onde estava Pinto da Costa e os jornalistas quiseram saber o que tinha a dizer sobre o caso.
«Eu vou dizer-lhe que vergonha eu teria se tivesse sido condenado por roubo fosse no Tribunal da Boa Hora ou noutro qualquer, isso é que eu teria vergonha. De resto não vou entrar nesse tipo de conversa porque não estou em campanha eleitoral e mesmo quando tenho eleições não preciso de fazer guerras com ninguém para ter os sócios do meu lado», referiu Pinto da Costa.