Vizela pôs leão a Soro, mas Gyökeres abriu e fechou época de caça. Sporting vence e cimenta liderança

O Vizela esteve a vencer durante a maioria da primeira parte, mas acabou devorado por Gyökeres e o seu bando de predadores. O Sporting foi esta quinta-feira ao Minho derrotar os vizelenses por 5-2 e cimentou a liderança na I Liga.

Naquela que foi o primeiro jogo da segunda volta do campeonato para o líder, Alberto Soro abriu o marcador, mas Gyökeres empatou a fechar o primeiro tempo. No segundo, Trincão, Paulinho, Coates e, de novo, Gyökeres não deram hipótese ao golo único de Essende.

Os leões tomaram conta das ocorrências da partida desde o apito inicial, mas foi o Vizela a abrir o marcador. Na sequência de um livre ofensivo, a bola chegou ao lado direito do ataque caseiro e Alberto Soro atacou cruzamento de Hugo Oliveira ao segundo poste, para fazer o 1-0. Aberto o marcador aos 13 minutos.

Cinco minutos depois, Gyökeres fez o impensável. Boa jogada coletiva, Nuno Santos cruza, já dentro da área e junto à linha de fundo, e o sueco, de baliza aberta, atirou com estrondo à barra.

O Sporting pressionava no sentido de chegar ao empate, mas os vizelenses aproveitavam o balanceamento ofensivo adversário para criar perigo. Aos 28 minutos, Samu recebeu um cruzamento atrasado dentro da área e rematou de primeira ligeiramente ao lado da baliza de Adán.

Logo a seguir, Gyökeres introduziu mesmo a bola na baliza do Vizela, mas o lance foi invalidado por fora de jogo.

Os leões bem tentaram chegar ao empate no resto da primeira parte, e isso aconteceu já em cima do apito para o intervalo. Esgaio deu a bola a Trincão e o internacional português, com um grande passe, isolou Paulinho para a igualdade. No entanto, após revisão do VAR, o lance foi invalidado por fora de jogo.

Já bem para lá da hora, numa jogada confusa, Gyökeres ganhou a bola dentro da área, rodou sobre o adversário e rematou de pé esquerdo para o empate. Desta vez contou mesmo e os leões levavam um resultado melhor do que o esperado para o intervalo.

E se a primeira parte tinha acabado com um golo de Gyökeres, a segunda começou da mesma forma. Bola para Trincão à direita, o extremo puxou para o pé esquerdo e cruzou para uma tentativa de desvio de Gyökeres. Ficou a dúvida sobre se tocou na bola, mas a verdade é que foi para o fundo das redes vizelenses. Pouco depois, a Liga confirmou que não houve toque e atribuiu o golo a Trincão.

Não demorou muito para o terceiro chegar. Aos 57 minutos, Trincão trabalhou um livre à direita com Pedro Gonçalves e cruzou para a área, onde Paulinho cabeceou para o fundo da baliza de Buntic.

Três minutos volvidos e Gyökeres apareceu isolado para marcar novo golo para os leões. Contudo, desta vez, o lance foi invalidado por fora de jogo do sueco.

Não marcou o Sporting, marcou o Vizela. Bola metida para as costas da defesa leonina, Essende ganha na força a Coates e, isolado, rematou para golo.

Coates ficou mal na fotografia do lance do segundo golo do Vizela, mas redimiu-se aos 72 minutos. Livre batido por Pedro Gonçalves do lado esquerdo e o uruguaio subiu mais alto do que toda a gente para fazer o 4-2.

As contas ainda não estavam fechadas, até porque a descrença passou a dominar a equipa do Vizela. Daniel Bragança trabalhou bem à entrada da área, deixou para Pedro Gonçalves, que deu para uma bomba disparada por Gyökeres para o fundo da baliza defendida por Buntic.

O jogo terminou antes que a segunda parte tivesse mais golos e o Sporting garantiu mais três pontos na luta pelo título, aumentando para quatro, ainda que à condição, a vantagem sobre o Benfica, segundo classificado.

Onze do Vizela: Buntic, Hugo Oliveira, Anderson, Matheus Pereira, Lebedenko, Samu, Busnic, Rodrigo Escoval, Soro, Diogo Nascimento e Essende.

Onze do Sporting: Adán, Eduardo Quaresma, Coates, Inácio, Esgaio, Hjulmand, Pedro Gonçalves, Nuno Santos, Trincão, Paulinho e Gyökeres.

Suplentes do Vizela: Ruberto, Bursac, Jota, Mendez, Bustamante, Awudu, Messias, Nuno Moreira e Tomás Silva.

Suplentes do Sporting: Israel, Diogo Pinto, Edwards, Neto, Essugo, Daniel Bragança, Rafael Pontelo e Afonso Moreira.