A União Ciclista Internacional retirou a licença à W52-FC Porto. Ao que a TSF apurou, a equipa já foi notificada da decisão e a Federação Portuguesa de Ciclismo confirma que a decisão entra imediatamente em vigor.
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A União Ciclista Internacional (UCI) suspendeu a equipa W52-FC Porto de todas as provas de ciclismo. A decisão da UCI impede que a equipa azul e branca participe na Volta a Portugal em bicicleta. A TSF sabe que tanto a equipa como a Federação Portuguesa de Ciclismo já foram notificadas da decisão.
Contactado pela TSF, Adriano Quintanilha dirigente que lidera a equipa, remete para mais tarde uma reação. A decisão da entidade que regula o ciclismo é justificada pelas indicações dadas pela Autoridade Antidopagem de Portugal.
Em comunicado, a Federação Portuguesa de Ciclismo confirma que foi "notificada pela União Ciclista Internacional (UCI) de que esta entidade decidiu retirar a licença desportiva à equipa continental W52-FC Porto, na sequência da informação recebida pela UCI sobre o processo que decorre na Autoridade Antidopagem de Portugal."
"A decisão entra imediatamente em vigor, pelo que a equipa está impedida de voltar a competir", confirma a entidade que regula o ciclismo nacional.
A 15 de julho, oito ciclistas e dois elementos do 'staff' da W52-FC Porto foram suspensos preventivamente pela Autoridade Antidopagem de Portugal (ADoP) no âmbito da operação 'Prova Limpa'.
No dia seguinte, a identidade de seis desses ciclistas foi conhecida quando os mesmos foram impedidos de alinhar na terceira etapa do Grande Prémio Douro Internacional, que acabou por ser conquistado por José Neves, o único representante da equipa que continuou em prova.
Foram afastados Ricardo Vilela e José Gonçalves, além de quatro antigos vencedores da Volta a Portugal: João Rodrigues (2019), Rui Vinhas (2016), Ricardo Mestre (2011) e Joni Brandão, que 'herdou' a vitória na edição de 2018 depois da desclassificação, por doping, do também 'dragão' Raúl Alarcón.
*Notícia atualizada às 11h55