Ainda não há data prevista para a Assembleia Geral.
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A Direção do Sporting Clube de Portugal pediu uma Assembleia Geral estraordinária depois do incidente que ocorreu, esta terça-feira,
"Como sempre afirmámos, o Clube é dos Sócios e estes devem, em momentos relevantes, ser sempre ouvidos. Neste sentido, enviámos hoje ao Senhor Presidente da Mesa da Assembleia-Geral do Sporting Clube de Portugal, um pedido de Assembleia Geral Extraordinária a ser marcada o mais breve possível, para analisar a situação actual do Clube, auscultar os Sócios e dar todas as explicações que estes entendam necessárias", pode ler-se no comunicado enviado pelo Sporting.
A decisão foi tomada numa reunião onde estiveram o Conselho Directivo do Sporting Clube de Portugal e a Comissão Executiva da SAD com o intuito de "analisar os últimos acontecimentos".
Em primeiro lugar, a direção "reitera, veementemente, a condenação já efetuada sobre o crime horrendo, um ato terrorista, na Academia Sporting em Alcochete".
"Solidarizamo-nos com todas as vítimas deste ataque atroz e inqualificável, manifestando-lhes todo o nosso apoio. Ainda ontem, o Conselho Directivo do Clube e da Administração da SAD estiveram representados na Academia pelo seu Presidente, no sentido de apurar o ocorrido e prestar o apoio a todas vítimas deste bárbaro acontecimento. Acresce que a Sporting SAD, apresentou queixa do ocorrido junto das autoridades competentes durante a madrugada de hoje", garantiram os responsáveis em comunicado.
No mesmo sentido, a direção repudia ainda "de forma veemente todas as declarações e insinuações indecorosas sobre o envolvimento do Presidente do Clube e da SAD, de forma directa ou indirecta, no acto horrendo que se verificou".
"O Sporting Clube Portugal não se revê em atos que desvirtuem a verdade desportiva. Por isso, e no que respeita às diligências levadas a cabo hoje pela Polícia Judiciária, nas instalações do Sporting CP, reafirmamos a nossa total disponibilidade em colaborar com a investigação para que se possa apurar toda a verdade. O Sporting CP pauta a sua atuação pelo respeito pela legalidade, transparência e lisura de todos os seus atos. Aguardamos serenamente o desenvolvimento da investigação, salientando no entanto que a presunção de inocência é um direito elementar que assiste a qualquer cidadão, sendo pedra basilar do Estado de Direito. Queremos manifestar a nossa solidariedade aos colaboradores envolvidos e reiterar o nosso apoio às equipas de Andebol e Futebol que venceram os seus jogos com profissionalismo, atitude e compromisso", refere a mesma nota.