No duelo mais aguardado dos quartos-de-final, a seleção belga derrotou o Brasil em Kazan pela margem mínima (1-2), mas o jogo foi muito mais que golos marcados. Com este resultado, garante-se uma final 100% Europeia.
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Diz a tradição que na Europa ganham os europeus e na América ganham os americanos. Exceção feita à Alemanha em 2014 e ao Brasil em 1958, o primeiro Mundial de Pelé, este Mundial Rússia 2018 vai ser ganho por uma seleção europeia.
Com a eliminação do Brasil, estão em prova as seleções da Suécia, Inglaterra, Bélgica, França, Croácia e Rússia, a anfitriã da prova.
Cai, desta forma, por terra, o sonho brasileiro de conquistar o "hexa" Campeonato do Mundo, e com ele também a esperança de Neymar poder vir a ser aclamado o melhor jogador do mundo em 2018.
Roberto Martínez colocou em campo uma linha ofensiva muito povoada, encontrando espaços nas costas dos médios brasileiros através da mobilidade de Kevin De Bruyne e Eden Hazard. Não será exagero dizer que a primeira metade foi um autêntico banho tático por parte do selecionador belga.
O jogo foi para intervalo com uma vantagem belga por duas bolas a zero, no entanto a seleção canarinha viria a reduzir por Renato Augusto ao minuto 76. Foi uma reta final cheia de emoção e algumas boas oportunidades, mas todos os esforços se mostraram infrutíferos para a equipa de Tite.
O samba está de regresso a casa e com ele o perfume do futebol "magia", que já não chega para vencer Campeonatos do Mundo. A Bélgica que tem Thierry Henry como adjunto, defrontará a seleção francesa nas meias finais.