Há 60 anos que a squadra azzurra, vencedora do Mundial em quatro ocasiões, não ficava fora da maior competição do mundo de seleções.
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Quis a presença da Espanha no Grupo G de qualificação para o Mundial de 2018, onde estava também a Itália, para que Buffon e companhia ficassem praticamente condenados a disputar o playoff de acesso à maior competição do mundo de seleções.
Assim foi. Sete vitórias, dois empates e uma derrota, precisamente contra os adversários espanhóis, não foi registo suficiente para livrar a Itália do mata-mata. Aí, quis o destino que o adversário fosse a Suécia, que morreu na praia nesta mesma situação, na qualificação para o Mundial de 2014, às mãos de Portugal.
Em Estocolmo, e vindo do banco, Jakob Johansson marcou o único golo do encontro. Esta noite, o San Siro, em Milão, não teve o mesmo efeito de talismã para os italianos, que não sofreram, mas também não conseguiram o golo que necessitavam para garantir, pelo menos, o prolongamento.
Em 21 edições do Campeonato do Mundo, a seleção italiana, tetracampeã da prova, vai falhar a competição apenas pela terceira vez, sendo que na primeira, na estreia do Mundial, em 1930, a participação fez-se por convite. Já o último deslize tinha sido em 1958, precisamente há 60 anos. Já a Suécia vai para a 12ª participação e tem como melhor resultado uma final perdida, precisamente em 1958.
Desde 1994 que a seleção italiana desenhava um dado curioso, o de marcar presença nas finais dos europeus e mundiais de seis em seis anos. A última final tinha sido em 2012 e agora é certo que a série não vai continuar.