O secretário de Estado do Emprego faz um balanço positivo da descida do IVA na restauração.
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O secretário de Estado do Emprego revela que, só nos primeiros seis meses do ano passado, a restauração foi responsável pela criação de mais de 20 mil postos de trabalho.
O segundo relatório semestral do grupo de trabalho com representantes do governo e da principal associação do setor (AHRESP) que tem monitorizado o impacto da descida do IVA mostra que os empregos, os ordenados e as contribuições para a Segurança Social estão a crescer muito mais na restauração e similares que no resto da economia portuguesa.
Em declarações à TSF, Miguel Cabrita admite que a descida da taxa do IVA de 23 para 13% fez descer as receitas, mas salienta que essa descida foi compensada com outros impostos, como o IRS e as contribuições para a segurança social.
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Também os empresários do setor fazem um balanço positivo da medida e consideram que a descida do IVA foi fundamental para a recuperação dos cafés e restaurantes. O diretor geral da AHRESP, José Manuel Esteves, fala mesmo num balão de oxigénio para o setor da restauração.
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Para o próximo relatório, daqui a seis meses, o grupo de trabalho que acompanha os efeitos da descida do IVA quer fazer uma análise estatística mais aprofundada. Uma avaliação que vai tentar avaliar como estaria o setor se o imposto não tivesse descido.