No comentário semanal na TSF, Francisco Louçã defendeu alterações na definição das tarifas da eletricidade do próximo ano que tragam em sinal de justiça e de que o abuso deve acabar.
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O mais recente relatório da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), divulgado na semana passada, mostra que nos últimos anos o Estado pagou à EDP 510 milhões de euros a mais e sugere que nos próximos dez anos se poderia reduzir em 165 milhões de euros por ano o que é imputado aos consumidores.
Francisco Louçã considera que a EDP "é um monopólio com grande poder político, dirigida por um antigo ministro do governo PSD/CDS, que ficou depois muito próximo dos governos do partido socialista".
Para o economista, "a EDP é um império dentro do nosso país e, portanto, ganhou o poder de obter vantagens que são indevidas face à lei e até de impor legislação".
Francisco Louçã considera que "a definição das tarifas do próximo ano deve dar um sinal de que o abuso deve acabar", lembrando que "um sinal de justiça é útil e é a prova de que a Democracia é atenta e que se corrigem erros graves como os que foram sendo cometidos desde a privatização da EDP".
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Todas as sextas-feiras, depois das 9h00, na TSF, Francisco Louçã comenta os principais temas económicos.