Mário Centeno pede aos partidos da esquerda parlamentar que continuem a apoiar o Orçamento de Estado.
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O ministro das Finanças, Mário Centeno, disse na Comissão Parlamentar de Orçamento Finanças e Modernização Administrativa (COFMA) que os entendimentos à esquerda vão continuar para as contas de 2019.
"O inicio desta legislatura foi marcado por uma solução de Governo de base parlamentar resultante do diálogo entre diferente forças politicas. Foi possível chegar a entendimentos comuns naquelas que são as soluções preconizadas para o país", defendeu Mário Centeno.
Para o ministro, "o governo tem feito o seu trabalho honrando esse mesmos compromissos que foram assumidos de forma responsável e ponderada. É essa a linha da nossa atuação e assim continuará. Não colocaremos em causa a recuperação do país".
Assim, "o quarto Orçamento desta legislatura seguirá essa mesma linha: aumento do rendimento disponível das famílias, recuperação do valor das pensões associado ao crescimento económico, investimento nos serviços públicos e conclusão em 2019 do processo de descongelamento das carreiras para além da reposição de direitos dos trabalhadores da Administração Pública. Estes compromissos estão assumidos e serão cumpridos", sustenta.
"Para criar espaço para estas medidas foram cruciais os 500 milhões de euros que poupamos em 2019 se não tivéssemos saído do Programa de Défice Excessivo". É aqui eu Centeno vai buscar o dinheiro para 2019.
Mas para Centeno esta é uma solução que vem de longe. "não temos plano A nem plano B temos um plano preparado bem antes das eleições". O plano orçamental proposto em 2015 por 12 economistas é aquele que está em execução e bate certo com os indicadores, defende o ministro.