A Câmara de Abrantes já se pronunciou sobre o cancelamento do contrato para a construção de fábricas de energia solar no concelho, garantindo que fez o possível para que a obra avançasse.
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Em comunicado, a autarquia garante que fez o possível para que a obra avançasse, dada a dimensão do projeto e as mais valias que representava para o desenvolvimento da região.
A Câmara Municipal de Abrantes garante que proporcionou ao investidor condições de exceção na aquisição do terreno e isenção de taxas.
Se o projeto não for cumprido, a autarquia afirma que irá tomar as diligências que considerar mais adequadas em nome da salvaguarda do interesse público.
O comunicado da Câmara de Abrantes sublinha que o projeto da RPP Solar representa um grande investimento no concelho, numa área estratégica para o país e acrescenta que vai ter um enorme impacto económico-social na região.
A autarquia aponta o dedo ao atual Governo, considerando que há um desinvestimento por parte do executivo na atual conjuntura.
O documento acrescenta ainda que o Governo de Passos Coelho está a realizar o que denomina como "Operação Limpeza", que determina a rescisão de todos os contratos de financiamento celebrados no âmbito do QREN e que nos últimos seis meses ainda não tenham sido executados nem física nem financeiramente.
O comunicado da Câmara Municipal de Abrantes diz ainda que o empresário Alexandre Alves justificou o atraso no projeto com a crise na Europa, que tem dificultado o acesso à banca por parte dos investidores.