A bolsa de Lisboa fechou, esta segunda-feira, a desvalorizar 2,5 por cento, com 18 dos 20 títulos do PSI 20 a perderam valor no mercado.
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A bolsa de Lisboa fechou esta segunda-feira em queda, seguindo a tendência do resto da Europa, com o PSI 20 a desvalorizar 2,5 por cento para os 6.722,98 pontos.
Das 20 cotadas que compõem o principal índice da praça accionista portuguesa, 18 desvalorizaram e apenas duas (Jerónimo Martins e Galp Energia) terminaram o dia no verde.
A liderar as perdas esteve a Brisa, que caiu 7,87 por cento para os 2,99 euros. A banca pressionou também o PSI 20, em particular o BES e o BCP, com quedas de 6,85 por cento (para 2,46 euros) e 6,52 por cento (para 0,30 euros), respectivamente.
A queda de 6,86 por cento do BES acontece no dia em que o banco apresentou resultados de 156 milhões de euros no primeiro semestre, o que representa uma queda de 44,7 por cento face ao período homólogo.
Das 18 cotadas no vermelho, 12 - como a EDP, Sonae ou ZON - fecharam a cair mais de 2 por cento.
Em terreno positivo, a Jerónimo Martins fechou o dia a ganhar 0,99 por cento, com cada título a valer 13,77 euros. Apenas a Galp Energia acompanhou a empresa liderada por Alexandre Soares dos Santos nos ganhos, avançando 0,10 por cento para 15,76 euros.
O dia de hoje fica marcado pelo anúncio do presidente dos EUA, Barack Obama, de um acordo para aumentar o tecto da dívida do país em duas fases, e que perspetiva uma redução do défice de três biliões de dólares (2,1 biliões de euros) nos próximos dez anos, e um aumento do tecto da dívida que garante a obtenção de fundos até finais de 2012.
No entanto, e apesar de uma abertura em terreno positivo, a subir 1,3 por cento, o PSI 20 seguiu a tendência europeia e fechou no vermelho, pouco influenciado pelo acordo norte-americano.