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A Autoridade para as Condições de Trabalho calcula que o trabalho não declarado em Portugal represente 20 a 27% da força laboral. Nas ações de fiscalização realizadas foram detetados em média 600 casos fora da lei por mês.
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Os setores da hotelaria, agricultura e construção foram os mais visados pela ACT. Para o Inspetor geral da autoridade, Pedro Pimenta Braz, estes números demonstram que o trabalho clandestino é um problema sério em Portugal.
O fenómeno do trabalho não declarado é por definição difícil de avaliar. Mas Pedro Pimenta Braz calcula que mais de 20% das pessoas com trabalho estejam numa situação de clandestinidade. E sublinha que os custos para a economia e para o estado social são evidentes.
A campanha da autoridade para as condições de trabalho foi lançada em Julho do ano passado e contou com o apoio de sindicatos, autarquias, do Instituto de Emprego e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras.