A actividade económica a nível global está dar sinais de abrandamento, ou mesmo de queda em alguns casos, indicou hoje a OCDE, com os sinais de degradação a agravarem-se em Portugal.
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De acordo com os indicadores compósitos divulgados hoje, e que apontam a tendência de crescimento ou queda a acontecer num período em média à volta de seis meses (entre 4 a 8 meses), indicam que em Junho terão diminuído na média dos países que fazem parte da organização, na Zona Euro e nas maiores economias mundiais e emergentes.
A queda mensal deste indicador já apontava para uma descida generalizada em Maio, com excepção dos EUA, cujo indicador se apresentava sem qualquer variação face a abril, e que vinha de três meses de subidas mas em menor grau.
Em Junho, a queda foi mesmo generalizada, incluindo no indicador calculado para os EUA, com as maiores variações a fazerem-se sentir no caso do Brasil (queda de 1,1 pontos percentuais), na Índia (0,9 pontos percentuais), na Itália (0,7 pontos percentuais) e para França e Alemanha (ambas com quedas de 0,6 pontos percentuais).
Por grupos de país, a Zona Euro foi a que registou maior quebra neste indicador em Junho (-0,6 pontos percentuais).
Portugal continua a ver agravada a sua quebra na actividade económica, depois do pico neste indicador atingido em Dezembro e mantido em Janeiro deste ano, nos 101,7 pontos, tendo desde essa altura assistido a uma série de quebras mensais, que levou estes indicador calculado para Portugal para os 99,9 em Junho deste ano, o seu pior valor desde Dezembro de 2009.