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A administração da RTP denunciou, na sexta-feira, três acordos de empresa com os vários sindicatos que representam os trabalhadores da empresa.
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A denúncia dos acordos de empresa produzem efeitos a partir de 19 de fevereiro e de 31 de março, consoante as convenções em causa, a que se vinculam a RTP e dezenas de organizações sindicais, direta e indiretamente, de acordo com a notificação do conselho de administração da RTP, a que a Lusa teve acesso.
Em declarações à TSF, Paulo Mendes, porta-voz dos sindicatos da RTP admite que não ficou surpreendido com a decisão e admite que este período sem acordo de empresa pode ser
complicado.
Após a denúncia, e nos termos do Código do Trabalho, inicia-se um período de sobrevigência dos acordos, sendo que o conselho de administração da RTP expressou desde já a «vontade» de «celebrar um novo acordo de empresa», que não pretende que seja «uma mera revisão dos clausulados anteriores, mas sim uma nova convenção coletiva, adaptada à atual realidade da empresa».
A administração da RTP indicou ainda pretender que o novo acordo de empresa substitua os três anteriores, pelo que «prefere que as negociações tendentes à sua celebração se possam processar numa única mesa negocial», com os diversos sindicatos.
Os sindicatos e a comissão de trabalhadores (CT) da RTP foram, por outro lado, convocados na sexta-feira para uma reunião na próxima segunda, dia 18, com um ponto único na agenda: «informação sobre o projeto de restruturação», de acordo com um comunicado da CT divulgado no sábado à noite.