Aeroporto Luís de Camões deve abrir entre 2036 e 2037 e irá custar 8,5 mil milhões de euros. Veja o relatório da ANA
A gestora aeroportuária salientou que esta estimativa indicativa está limitada ao âmbito de atuação da ANA e refere-se exclusivamente ao projeto do NAL
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A ANA Aeroportos prevê a abertura do novo aeroporto de Lisboa em meados de 2037, ou, com otimizações ao cronograma a negociar com o Governo, no final de 2036, segundo o relatório inicial entregue em dezembro e publicado esta sexta-feira. Os custos do aeroporto Luís de Camões devem chegar aos 8,5 mil milhões de euros.
No relatório, publicado na página oficial do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), a ANA, que recebeu hoje 'luz verde' do Governo para avançar com uma candidatura ao aeroporto Luís de Camões, começa por salientar que, com base no cronograma previsto no contrato de concessão, as autorizações ambientais e a complexidade das obras, "prevê a abertura do NAL [novo aeroporto de Lisboa] em meados de 2037".
No entanto, o relatório aponta "algumas possíveis otimizações do cronograma, que a ANA está interessada em discutir com o concedente", que permitirão "considerar uma antecipação da abertura do NAL até o final do ano 2036".
"O orçamento de construção estimado pela ANA para o NAL [Novo Aeroporto de Lisboa] totaliza 8,5 mil milhões de euros (valores de 2024)", lê-se no relatório inicial entregue pela ANA Aeroportos ao Governo, em 17 de dezembro, hoje publicado nas páginas oficiais do executivo e do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT).
A gestora aeroportuária salientou que esta estimativa indicativa está limitada ao âmbito de atuação da ANA e refere-se exclusivamente ao projeto do NAL.
A Comissão Técnica Independente (CTI) tinha previsto um custo de 6.105 milhões de euros para a construção de um aeroporto com duas pistas no Campo de Tiro de Alcochete.
"O desenvolvimento e construção do NAL é um projeto 'greenfield' de uma magnitude sem precedentes recentes na Europa. Por consequência, exigirá uma mobilização de recursos numa escala pouco comparável, envolvendo um número significativo de partes interessadas, tanto no continente europeu como, possivelmente, além dele", argumentou a ANA.