Explicadas as razões para a saída do resgate sem a assistência de uma linha de crédito cautelar, a ministra das Finanças não esconde que os riscos continuam a existir.
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«Nós temos ainda muitas fragilidades na economia portuguesa, um processo de reforma estrutural começa a dar frutos ao fim de três anos, não está concluído ao fim de três anos, o que implica que, se não mantivermos a trajetória de consolidação orçamental, isso implicará necessariamente riscos», afirmou Maria Luís Albuquerque no final da reunião do Eurogrupo em Bruxelas.
A ministra garantiu ao Eurogrupo que o Governo avaliou bem a situação do país e concluiu que as condições para prescindir de uma linha de crédito estavam salvaguardadas.
A governante disse ainda esconhecer o que são «tentações eleitoralistas» e garantiu a determinação do executivo em continuar as reformas e consolidação orçamental, porque «o caminho para a sustentabilidade é ainda longo».