
Amadeu Altafaj
Bruxelas assegura que as diferenças entre a versão preliminar e a final do acordo sobre o resgate financeiro a Portugal são «acertos» que «não introduzem qualquer alteração significativa».
O porta-voz para os Assuntos Económicos e Financeiros assegurou, esta segunda-feira, que «o acerto, como é prática corrente, não introduziu qualquer alteração significativa ao conteúdo do acordo alcançado em Lisboa e na versão apresentada aos partidos da oposição».
Em declarações à agência Lusa, Amadeu Altafaj Tardio explicou que o «acerto» foi feito em consultas entre os parceiros da 'troika' (Comissão Europeia, BCE, FMI) e as autoridades portuguesas, visto ser «essencial manter a coerência» entre a União Europeia e o FMI.
Segundo a Comissão Europeia, o maior «acerto» foi um acrescento feito na parte relativa ao sector bancário para clarificar que «a fim de facilitar o processo de desalavancagem, as autoridades irão encorajar os investidores privados a manter a sua exposição».
Esta questão considerada menor prende-se com as condições colocadas pela Finlândia para aceitar o resgate a Portugal.