O líder do PS censura a decisão do Governo de permitir que alguns administradores de empresas da esfera do Estado mantenham ordenados acima do do primeiro-ministro.
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Em nome da justa de distribuição dos sacrifícios, o líder do PS, António José Seguro, discorda da opção do Governo de permitir que as administrações de cinco empresas da esfera do Estado fiquem fora do limite salarial equivalente ao do primeiro-ministro.
As exceções valem para os gestores da TAP, da ANA, dos CTT, da Parque Expo e da EMA (Empresa de Meios Aéreos). O executivo justifica a opção por entender que estas são empresas que estão em concorrência.
Contudo, o secretário-geral do PS discorda, defendendo que no quadro de sacrifícios por que passa o país não pode haver exceções.
«No momento em que nós vivemos, em que se pedem tantos sacrifícios aos portugueses e em que há milhares de famílias que já não podem fazer mais sacrifícios, não pode haver exceções, tem que haver equidade na reparticão dos sacrifícios», sublinhou.
Nesse sentido, Seguro entende que o «Governo age mal quando assim decide».