Ultrapassada que está a polémica da TSU, o Presidente da CIP diz que ninguém esteve bem. Nem o Governo nem a oposição.
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O salário mínimo subiu mesmo para os 557 euros. Mas a Taxa Social Única acabou por não descer para os patrões. Para os compensar, António Costa decidiu mexer no Pagamento Especial por Conta, terminando assim com uma polémica que durou semanas. À distância, António Saraiva, presidente da CIP, considera que ninguém esteve bem neste processo, nem o Governo, nem a oposição.
Em entrevista ao programa da TSF e do Dinheiro Vivo, "A Vida do Dinheiro", António Saraiva lembra que "o Primeiro-ministro veio impor um acordo que estava feito com o Bloco de Esquerda. Não houve uma negociação, houve uma imposição", conta o presidente da CIP.
Já do lado da oposição, António Saraiva não deixa também de criticar Pedro Passos Coelho, o líder do PSD que votou ao lado do PCP e do Bloco de Esquerda, contra a descida da TSU. "Critico sobretudo a falta de coerência de alguns políticos que, de acordo com conveniências partidárias, colocam as estratégias dos partidos acima das estratégias nacionais", acusa o presidente da Confederação da Indústria.