
24 horas depois de Gonçalo Lobo Xavier, diretor geral da APED afirmar que "estava completamente fora de questão o encerramento dos supermercados", a Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição garante que a paralização está a ter um impacto mínimo, nas respetivas atividades que representa.
Entre ausências provocadas por ocorrências laterais à paralização e adesões efetivas à greve geral, os números preliminares avançados esta quinta-feira pela APED indicam que, neste momento, o impacto rondará os 2%.
A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição garante em comunicado que as lojas e os principais centros logísticos seus associados estão a funcionar sem perturbações que coloquem em causa o abastecimento e o normal funcionamento do sector.
"A mensagem principal a transmitir, por parte da APED, aos consumidores é de confiança e tranquilidade".
Com 225 associados, incluindo 60 do retalho alimentar, abrangendo comércio alimentar, não alimentar, retalho, grosso e e-commerce, esta organização garante no entanto que esta a ser respeitado naturalmente, o direito à greve, mas as empresas estão a assegurar o normal e regular funcionamento das lojas, garantindo o direito dos consumidores a terem acesso a bens essenciais e outros.
Gonçalo Lobo Xavier, diretor geral da APED, na véspera desta greve geral, convocada pelas centrais sindicais, UGT e CGTP, já tinha dito a vários órgãos de comunicação social que o sector não esperava adesões significativas à paralização e que os retalhistas tinham acautelado operações para mitigar possíveis efeitos da paralização, afastando a hipótese de fecho de lojas e a manutenção normal das respetivas atividades.