Didi Chuxing é como se chama a aplicação chinesa de transporte privado. É líder no mercado, com cerca de 300 milhões de utilizadores.
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O gigante de tecnologia Apple anunciou hoje um investimento de 1.000 milhões de dólares na aplicação de transporte privado chinesa Didi Chuxing, a versão chinesa do Uber e uma das 'start-ups' chinesas mais bem-sucedidas desta década.
Este é o maior investimento de sempre recebido por aquela empresa, líder do mercado chinês, com uma quota de 87%, graças aos seus 300 milhões de utilizadores e uma média de 11 milhões de viagens diárias.
A empresa não detalha qual o montante total arrecadado na sua última ronda de financiamento, na qual participaram outras "entidades chinesas e internacionais de prestígio".
Em operações do género realizadas anteriormente, aquela plataforma captou investimento das duas empresas líderes no setor da Internet na China, o gigante de comércio eletrónico Alibaba e a Tencent, especializada em redes sociais e videojogos.
"Estamos extremamente impressionados pelo negócio que criou e a sua excelente liderança e esperamos apoiá-los à medida que vão crescendo", disse o conselheiro delegado da Apple, Tim Cook, em comunicado.
O Didi "ilustra a inovação" do setor informático na China, acrescentou.
Com sede em Pequim, o Didi Chuxing nasceu da fusão, em fevereiro de 2015, das empresas chinesas Didi Dache e Kuaidi Dache, que até então competiam entre si pela liderança no mercado do país.
No início deste ano, a empresa estava avaliada em 16.500 milhões de dólares.
O Governo chinês deve aprovar este mês reformas legais, visando "profissionalizar" os serviços móveis, após mais de um ano de atritos entre os táxis convencionais e os motoristas daquelas aplicações.