No final de uma manifestação organizada este sábado em Lisboa, o secretário-geral da CGTP pediu um «ataque aos privilégios instalados» e investimento na saúde e educação.
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O líder da CGTP pediu o fim das parcerias público-privadas, dos benefícios fiscais e dos descontos atribuídos ao setor financeiro, ideias que permitirão poupar dinheiro.
No final da manifestação deste sábado organizada pela CGTP em Lisboa, Arménio Carlos pediu um «ataque aos privilégios instalados e utilizem-se estas verbas para o desenvolvimento do país e para a garantia do direito dos trabalhadores».
«Invista-se este dinheiro na melhoria do Serviço Nacional de Saúde e nas condições de acesso assim como no respeito pelos direitos dos profissionais de saúde», acrescentou num discurso feito em frente à Assembleia da República.
Arménio Carlos pediu ainda investimento na «educação e na escola pública, no financiamento das instituições públicas, do ensino superior».
«Contratem mais professores em vez de os despedirem e forneçam gratuitamente os materiais escolares no ensino obrigatório e acabem com as propinas que atiram para fora do sistema um número crescente de estudantes sem possibilidades financeiras», concluiu.