A líder do CDS-PP sublinhou que a discussão da proposta orçamental ficou marcada pela ausência de António Costa do debate. "O silêncio do senhor primeiro-ministro é ensurdecedor", atira a centrista.
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Assunção Cristas diz que a Caixa Geral de Depósitos "é uma matéria que, em muito boa parte, continua por explicar" e defende que foi a falta de explicações sobre o caso e sobre o pedido de demissão de António Domingues que levou a que António Costa não fizesse parte do debate sobre o Orçamento do Estado para 2017.
"Provavelmente é o que justifica o facto de o senhor primeiro-ministro não ter ido o mínimo de respeito democrático por esta casa, que é explicar-se e responder às questões dos deputados", disse a líder centrista, que lembrou o requerimento entregue pela bancada do CDS-PP - pedindo documentação ao Executivo - e que voltou a classificar a proposta de Orçamento agora aprovada como uma "oportunidade perdida".
Assunção Cristas considera que "do primeiro dia ao último dia" do debate orçamental, os deputados não ouviram "qualquer explicação ou resposta" por parte de António Costa: "O silêncio do senhor primeiro-ministro é ensurdecedor", insistiu.
Ainda sobre a proposta de Orçamento do Estado aprovada - com os votos contra de PSD e CDS-PP -, a líder centrista defendeu que "não tem medidas que ajudem o país a crescer de forma significativa" e "não vira a página da austeridade par as famílias portuguesas".
"Continuaremos a apresentar sempre as nossas propostas alternativas e pela positiva", garantiu, sublinhando que a oposição feita pelo partido é "construtiva".