O dirigente da CGTP Arménio Carlos entende que o aumento do preço da luz e do gás prejudica «simultaneamente» as famílias e as micro e pequenas empresas.
Corpo do artigo
O Governo anunciou, esta sexta-feira, um aumento da taxa do IVA sobre a electricidade e gás natural da taxa reduzida (seis por cento) para a taxa normal (23 por cento), a partir de Outubro.
As famílias «estão confrontadas com mais um sacrifício a juntar aos muitos outros que têm tido nos últimos tempos», começou por vincar o sindicalista.
Quanto às «micro e pequenas empresas, num quadro em que precisavam de acesso ao crédito mais facilitado e simultaneamente de uma maior disponibilidade das entidades governativas, nomeadamente do que respeita a medidas que pudessem baixar os preços dos combustíveis, da energia, das telecomunicações e dos transportes para tornar as empresas com maior capacidade de competitividade, acabam por ser também fortemente penalizadas», alertou.
Arménio Carlos acrescentou que a CGTP considera que estas medidas «podem eventualmente ser boas para a União Europeia, para o Fundo Monetário Internacional (FMI), para Governo e para os grandes grupos económicos e financeiros», mas «são catastróficas para os trabalhadores, para as famílias, para os jovens» e «demolidoras para o desenvolvimento económico e social do país. «São erradas, injustas e imorais».