Quase metade das padarias dos distritos de Lisboa, Santarém, Setúbal, Leiria e Castelo Branco aumentaram o preço do pão desde o início do ano.
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A subida foi de 1 a 3 cêntimos. Há um mês, a Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria (AIPL) e Similares de Lisboa alertou para o facto de um aumento do salário mínimo poder vir a refletir-se no preço do pão, calculando na altura que o aumento do salário mínimo implicaria um acréscimo de 2,5% dos custos de produção.
Não tardou a que os receios se confirmassem. Albertino Santos, presidente da AIPL assegura que não houve alternativas. O preço do pão teve mesmo de ser atualizado.
Albertino Santos diz que a decisão não está a ter reflexo nas vendas. No entanto, o presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares alerta para um setor ameaçado e avisa que mais aumentos podem vir a ser necessários para fazer face ao aumento dos custos de produção.
"A AIPL vê com muita dificuldade que as empresas do setor consigam sobreviver sem ter que proceder a atualizações dos preços dos seus produtos finais", concluiu a associação.
O salário mínimo nacional passou no início do ano para 557 euros.