Autarca de Viana apela para que novo Governo aprove plano de emergência social
Mais de 300 trabalhadores dos estaleiros navais de Viana do Castelo vão ser dispensados. O autarca José Maria Costa fala numa situação de emergência social e garante que vai tentar sensibilizar o novo Governo para este problema.
Corpo do artigo
A Administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo anunciou a implementação «imediata» do plano de reestruturação dos recursos humanos que vai implicar a saída, até final do ano, de 380 dos actuais 720 trabalhadores.
O presidente do Conselho de Administração da empresa admitiu ser a «única» solução possível, tendo em conta a falta de encomendas e a situação internacional no ramo da construção naval.
Em declarações à TSF, o presidente da Câmara de Viana de Castelo considerou que "a corda partiu pelo lado mais fraco".
«Pegou-se pelo lado mais frágil da questão, que é pela parte dos trabalhadores, porque a viabilização da empresa ainda não está assegurada. De acordo com informações que obtive ainda não está consolidado o passivo financeiro por parte do Estado», sublinhou.
Neste sentido, o autarca José Maria Costa garantiu que vai tentar sensibilizar o novo Governo, que toma posse esta terça-feira, para que aprove um plano de emergência social dirigido aos 380 trabalhadores.
«Vou apelar ao Governo para um plano de emergência social porque é disso que se trata. O encerramento parcial e o despedimento em larga escala é um problema de emergência social na cidade de Viana do Castelo», alertou o autarca.