
A autarca de Miranda do Corvo responsabiliza o Estado pelo que se passa no Metro do Mondego. O Tribunal de Contas traça um retrato muito negro deste projecto.
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Um relatório do Tribunal de Contas aponta várias falhas no metro do Mondego, como custos muito acima do previsto e falta de sustentabilidade técnica do projecto.
Em declarações à TSF, a autarca da câmara de Miranda do Corvo diz que não fica surpreendida com o relatório. Fátima Ramos responsabiliza o Estado por toda a situação.
«Mais do que o relatório ser arrasador, o que é de facto arrasador é o que tem sido feito com a população destes concelhos, é o Estado que nomeia o presidente do Conselho de Administração, faltando o Estado sistematicamente a várias reuniões da admnistração criámos um processo de indefinição, indecisão, com gastos de dinheiros públicos», realça.
Fátima Ramos defende ainda que é preciso «responsabilidade» em toda esta questão, sublinhando que o metro do Mondego deve avançar, mas com meios mais realistas.